Quero-te assim, formosa entre as formosas,
No olhar d’amor a mística fulgência
E o misticismo cândido das rosas,
Plena de graça, santa de inocência!

Anjo de luz de astral aurifulgência,
Etéreo como as Wilis vaporosas,
Embaladas no albor da adolescência,
– Virgens filhas das virgens nebulosas!

Quero4e assim, formosa, entre esplendores,
Colmado o seio de virentes flores,
A alma diluída em eterais cismares…

Quero-te assim - e que bendita sejas
Como as aras sagradas das igrejas,
Como o Cristo sagrado dos altares.